A agonia da Fórmula-1 no Brasil.

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No ano passado, a TV Globo perdeu duas vezes a liderança no Ibope quando transmitiu os GPs do Brasil e de Abu Dhabi. Por isso, neste domingo a emissora resolveu ficar com eleições e com o Faustão, deixando de lado o GP do México.

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Num domingo sem futebol, a transmissão do GP mexicano foi feita pelo canal SporTV e a Globo passou um compacto depois do Fantástico, como vem acontecendo quando as corridas acontecem no horário dos jogos do Brasileiro.

O desinteresse pela F-1 é tão grande no Brasil que hoje em dia os anunciantes preferem ter os seus produtos anunciados no JN, nos programas esportivos e nas chamadas da programação do que no compacto ou no último treino de classificação.

Neste domingo pesou também o fantasma do segundo lugar, o que pode acontecer daqui a quinze dias na transmissão do GP Brasil, mesmo com a possibilidade da decisão do título.

Como a audiência da Globo nas corridas diminuiu 50% nos últimos 10 anos, tudo indica que em 2017 o SporTV assumirá o comando. Com isso, a morte da F-1 ficará praticamente decretada porque apenas 30% dos domicílios brasileiros têm tevê por assinatura e, é claro, nem todo mundo gosta de automobilismo.

Não é à toa que no calendário de 2017 a corrida no Brasil aparece com um asterisco, isto é, sem confirmação. O chefão Bernie Ecclestone sabe que se a Globo não apostar na F-1 o nosso GP vira uma corridinha sem importância no país de campeões como Émerson Fittipaldi, Nélson Piquet e Ayrton Senna.

Um comentário em “A agonia da Fórmula-1 no Brasil.

    Raimundo gomes disse:
    31 de outubro de 2016 às 19:05

    Com falta de piloto brasileiro competitivo as ocorridas perderam audiência. Em decorrência poucas assistem.

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