Se for preciso, o STJD vai ouvir o cachorro do PM.

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Se o nosso Supremo não é lá essas coisas, com um ex-presidente que rasgou a Constituição no episódio do impeachment e com um juiz que nem passou no exame da OAB, imagine o STJD que julgará o pedido do Fluminense de anulação do seu jogo com o Flamengo.

O presidente do STJD, Ronaldo Piacenti, aceitou o pedido do Fluminense e abriu um precedente perigoso, tanto que o Figueirense também pediu a impugnação do seu jogo contra o Palmeiras.

Vamos tentar descobrir, juntos, o que pode acontecer em relação ao Fla-Flu, lembrando que a CBF não é uma instituição séria e que o presidente Marco Polo Del Nero é quem custeia as despesas do STJD.

fla-flu

O presidente do STJD deu dois dias para o Flamengo apresentar a defesa e dois dias para a Procuradoria se pronunciar. A partir daí será sorteado o relator do processo. Em seguida, teremos os depoimentos do árbitro Sandro Meira Ricci, do auxiliar que deu o impedimento e depois voltou atrás duas vezes, do delegado do jogo e do inspetor que a Globo mostrou dizendo “a tevê já sabe”.

Mesmo em sessão extraordinária, o julgamento poderá demorar, com tempo de o STJD saber se os pontos serão necessários para o Flamengo chegar ao título ou se o Fluminense precisará deles para entrar no G6. Se isso acontecer, serão ouvidos os policiais que estavam na rodinha, gandulas e, quem sabe, o pastor alemão do PM.

A ironia é que o Fluminense entrou com o pedido de impugnação ás 19 horas de segunda-feira, duas horas antes de o Gum fazer a lambança que tirou três pontos do seu time contra o São Paulo.

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