Em boca fechada não entra mosca.

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No último Fla-Flu, jogo em que o juiz e o bandeirinha anteciparam o sistema da FIFA do uso da imagem, a decisão de anular o gol do Fluminense fez o presidente do Palmeiras dizer “Ninguém vai levar na mão grande”. Paulo Nobre perdeu a grande chance de ficar calado.

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O Nobre precisa entender que no Fla-Flu – salvo o uso irregular da imagem da televisão – o juiz Sandro Meira Ricci acabou acertando ao anular o gol do Fluminense. Se ele tivesse validado o gol iam dizer que o Palmeiras estava sendo protegido.

Todo mundo sabe que Palmeiras e Flamengo estão brigados desde o último jogo entre os dois, mas sair batendo desse jeito não foi boa ideia porque a declaração pode provocar situações constrangedoras e perigosas nas arbitragens, inclusive nos jogos do Atlético Mineiro.

E mais: o Palmeiras não tem histórico muito bom quando reclama da arbitragem. Em 2009, na reta final do Brasileiro, o presidente Belluzo criou a maior confusão quando o juiz Carlos Eugênio Simon anulou um gol num jogo com o Fluminense. O time palmeirense acabou não se classificando para a Libertadores e o Flamengo foi hexacampeão.

O leitor pode estar perguntando: mas o Marco Polo Del Nero não é palmeirense? Pode até ser, mas agora o presidente da CBF não ajudaria nem o Íbis.  No momento, a sua preocupação é o FBI.

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