Eike deu a dica para o Lula: internar Dona Marisa.
Meio cansado e perdido com tantos jogos e campeonatos diferentes, deixei o futebol de lado para escrever uma história sobre o Eike Batista. Primeiro, quero deixar claro que eu não sou humorista. Os fatos é que são muito engraçados.
Em 2001 eu trabalhava no Domingão do Faustão e o Eike ainda era casado com a Luma de Oliveira. Na época, a Playboy resolveu leiloar as sandálias e o biquíni que a musa usou na sessão de fotos para a revista. Quem arrematou foi um senhor que se identificou como fazendeiro na cidade de Araçatuba.
Como a Luma declarou que gostaria de reaver o biquíni e que o dinheiro do leilão fosse doado para a APAE de Búzios, um produtor do programa teve a ideia de levar ao palco o fazendeiro, a Luma e o milionário Eike, que compraria a sandália e o biquini de volta.
O fazendeiro era o Oscar Maroni Filho, dono da boate Bahamas e editor da revista Penthouse, concorrente da Playboy. Ao perceber que se tratava de um golpe de marketing, Faustão – visivelmente contrariado – chegou a incentivar o leilão, mas desistiu quando percebeu que o Maroni não tinha a intenção de devolver nada. A confusão começou no palco e terminou nos corredores do Projac.
O que eu presenciei nos bastidores: o Eike querendo brigar com o dono da boate, a Luma envergonhada por ter feito o marido passar vergonha em rede nacional e o Maroni se promovendo ao dizer que ia colocar o biquíni numa redoma de vidro. Lembro que a APAE recebeu quatro ou cinco vezes o dinheiro arrecadado no leilão, mas o que aconteceu no palco do Domingão foi trágico e hilariante.
Bem menos rico, no último mês de maio o cagueta do Eike fez um depoimento espontâneo na PF (engraçado isso, né?) e foi o responsável pela prisão do Guido Mantega, que deve ter sua culpa, mas estava no hospital com a mulher internada, por isso acabou sendo solto pelo juiz Sérgio Moro.
