Tiro no pé menos dolorido.

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Muita coisa começou errada, como o alojamento das delegações, a água verde na piscina de saltos e outras falhas da Organização, mas os erros foram sendo corrigidos e é inegável que a Olimpíada está indo bem.

A imagem do Brasil lá fora não deve estar lá essas coisas, mas alguns acertos dos dirigentes merecem ser citados, caso da elogiada festa de abertura que – acreditem – custou menos da metade do que Londres gastou em 2012.

Claro que muito dinheiro pode estar sendo desviado e isso a gente só ficará sabendo no futuro, mas precisamos fazer justiça e reconhecer que o COB foi inteligente e fez uma boa economia ao colocar algumas modalidades nos pavilhões do Rio Centro, no Sambódromo e em arenas construídas para o Pan de 2007.

Os dirigentes também acertaram quando usaram os estádios de futebol em Manaus, Salvador e Brasília, consertando um pedaço do erro cometido na Copa, quando o Comitê Organizador construiu uma porção de elefantes brancos.

Ninguém está reclamando dos locais das competições. Recordes caíram na piscina do Estádio Aquático, onde o americano Phelps virou deus do esporte, e também estão sendo quebrados no Engenhão, onde o sul-africano Niekerk pulverizou o antigo melhor tempo dos 400 metros e onde o brasileiro Thiago Braz superou a marca olímpica no salto com vara.

Agora a notícia ruim: em pouco tempo, gandulas e jogadores de futebol estarão pisoteando a linda pista azul de atletismo do Engenhão, onde o jamaicano Bolt se imortalizou ao conquistar o tricampeonato olímpico nos 100 metros.

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