Façam suas apostas!
Não bastassem tantas besteiras feitas às vésperas da Olimpíada e que envergonham cada vez mais o nosso país, o esporte brasileiro dá sinais de estar vivendo um momento parecido com o do Brasil, ou seja, tudo por aqui anda capenga. Nem os dirigentes conseguem prever os resultados em suas próprias modalidades.
Na tentativa de esconder esse problema e de justificar o dinheirão que está sendo gasto, o Comitê Olímpico Brasileiro fez as suas contas e chegou à conclusão de que precisamos de 27 a 30 medalhas para ficar entre as 10 potências do esporte mundial.

O que o COB não percebeu é que talvez nem seja necessário ganhar tantas medalhas. Os nossos competentes dirigentes nem lembraram que na classificação final vale a quantidade de medalhas de ouro. Se o esporte brasileiro conseguir perto de 10 ouros poderá entrar na lista dos 10.
A explicação é simples: em 2012, em Londres, o Brasil terminou em 26º lugar com 3 medalhas de ouro. Em 2004, em Atenas, ficou em 16º com 5 de ouro.
Também é preciso lembrar que na Olimpíada o país sede sempre se destaca mais por causa do número maior de participantes e em função do apoio da torcida, principalmente nos esportes coletivos. Essa pressão pode ser decisiva para fazer com que a prata vire ouro durante uma decisão.
Meu palpite: 8 de ouro, 8 de prata e 16 de bronze.