Perdedores milionários

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Os jogadores brasileiros que estiveram na última Copa do Mundo e, recentemente, na Copa das Confederações, fazem parte de uma geração de perdedores. Isso é normal, aconteceu na década de 80 com craques como Sócrates, Zico e Falcão e, um bom tempo atrás, com Zizinho, Ademir de Menezes e Leonidas da Silva.

A diferença é que os perdedores atuais estão todos milionários, ao contrário de alguns famosos campeões mundiais do passado que perderam tudo do pouco que ganharam.

Existe tanto dinheiro envolvido no futebol atual que hoje os jogadores só pensam em carrões, assessores, mansões, penteados e tatuagens. Mesmo que eles façam mil bobagens na vida particular, parece que o dinheiro não acaba. E o mais triste: poucos desses milionários acham tempo para ter vergonha de uma derrota.

Exemplo: o goleiro Barbosa, acusado de ter sido o responsável pelo fracasso de 50 no Maracanaço, morreu atormentado e na miséria num casebre da Praia Grande, na Baixada Santista. Enquanto isso, o zagueiro David Luiz e outros que falharam nos 7 a 1 do Mineiraço continuam desfilando suas riquezas pelas ruas de todo o mundo.

Acho isso muito triste, injusto e revoltante.

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